Quarta-feira, 03 de Abril de 2013
Promover o sabor e a aparência do prato, oferecendo aos doentes com disfagia uma refeição saborosa, atractiva e variada, é o ponto de partida para a culinária adaptada.
Promover o sabor e a aparência do prato, oferecendo aos doentes com disfagia uma refeição saborosa, atractiva e variada, é o ponto de partida para a culinária adaptada.
A culinária adaptada em disfagia, consiste na modificação da alimentação, para uma consistência, textura, temperatura e sabor, que seja mais segura e eficaz para o doente. Esta modificação pode ocorrer nos alimentos sólidos, líquidos ou em ambos, dependente da dificuldade demonstrada.
DESAFIO: tornar o sabor, a variedade e a aparência da refeição estimulantes e atractivas
Apesar de se pensar ser fácil a adaptação de uma alimentação "normal", esta pode tornar-se um verdadeiro desafio, pois na consistência pastosa, o sabor, a variedade e a aparência podem estar comprometidos, influenciando a aceitação e a ingestão por parte do paciente.
Frango com molho de espinafres, puré de batata e cenouras. Sumo de Laranja com espessante e mousse de chocolate para sobremesa. |
Nota: É de salientar o contributo multidisciplinar dos nutricionistas/dietistas no acompanhamento nutricional destes pacientes.
CONTRIBUTO DO TERAPEUTA DA FALA
O Terapeuta da Fala tem como objectivos principais, nos pacientes com disfagia, restabelecer e reeducar o funcionamento das estruturas envolvidas no processo da deglutição, através da promoção de mudanças nos padrões alimentares (manobras facilitadoras), mantendo e reintroduzindo a alimentação por via oral, a alteração da posição do paciente durante a alimentação, a preparação do ambiente e dos horários das refeições.
Assim sendo, o Terapeuta deve potenciar e favorecer uma alimentação independente, prevenindo e diminuído a ocorrência de broncopneumonia
aspirativa e desequilíbrio nutricional.
Receitas em: http://fonocozinhando.com/receitas/
Obrigada Daniela por divulgar o conteúdo do meu blog! Um forte abraço,
Cristiane