Archive for 2013

AVC na Infância


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Terça-feira, 26 de Novembro de 2013


Fonte: www.sfgate.com
Em 2009, meia centena de bebés e crianças portuguesas foram vitimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral). O diagnóstico clínico de AVC pediátrico, por ser raro, torna-se num procedimento complexo, acabando por ser muitas vezes tardio.

O que é o AVC?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, AVC "é uma síndrome clínica caracterizada pelo rápido desenvolver de sinais de perturbação focal ou global das funções cerebrais, que dura mais de 24h, ou que leva à morte."

Causas do AVC Infantil?
Os AVC´s são menos frequentes em crianças do que nos adultos, mas quando ocorrem, podem ter consequências no desenvolvimento global das crianças. 
Malformações congénitas (malformações arteriovenosas), doenças genéticas, metabólicas e infecciosas são algumas das causas que podem conduzir à ocorrência de AVC, no útero materno ou em idades precoces. 

A febre "baralha" o diagnóstico de AVC Infantil?
Em alguns casos, as crianças apresentam febre e convulsões, o que "baralha" o diagnóstico, pois estes sinais clínicos são frequentemente associados na infância, a infecções, epilepsia e enxaqueca. Por isso, torna-se complexo o diagnóstico de AVC na infância.


Consequências do AVC Infantil?
Como consequência do AVC podem-se verificar alterações motoras, cognitivas, de linguagem e comportamentais. 
Contudo, em comparação com o adulto, genericamente o prognóstico de recuperação de AVC durante a infância é melhor, devido sobretudo a uma maior plasticidade cerebral, que facilita a reabilitação.

Afasia Infantil?
A afasia infantil é uma perturbação da linguagem decorrente de uma lesão cerebral, sendo classificada de acordo com a idade em que ocorre.
Na afasia infantil pode ocorrer:
  • Perturbações de compreensão e expressão da linguagem;
  • Atraso nas primeiras capacidades de linguagem como o balbucio;
  • Alterações sintácticas, semântica e fonológicas;
  • Mutismo inicial (afecta a produção verbal, ausência de iniciativa para falar);
  • Dificuldades na produção articulatória.
A Terapia da Fala pode ajudar na reabilitação da Afasia Infantil, como consequência de AVC na infância.

Fonte: 
1. Artigo Jornal Expresso, 15 de Fevereiro de 2010.
2. Van Hout, A. (2003). Acquired aphasia in chilhood. Handbook of Neuropsychology, vol. 8, 631-658.
3. Vargha-Khaden, O., O´Gorman, AM. & Watters, GV. (1985). Aphasia and handedness in relation to hemiparesis with age at injury and severity of cerebral lesion during childhood 108, 677-696.

Brincar: Será uma acto terapêutico?


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Terça-feira, 19 de Novembro de 2013



Vamos brincar?
O acto de brincar além de favorecer o processo afectivo, cognitivo e imaginativo das crianças, é determinante no desenvolvimento da linguagem.
Brincar/jogar designam formas elementares de comunicação infantil, com as quais as crianças projectam o seu dia-a-dia e o impacto que este tem sobre elas. É por isso, comum vermos crianças a imitar uma família, um médico ou até um polícia.
É através da brincadeira que a criança consegue vencer os seus limites, passando a vivenciar experiências que vão além da sua idade e realidade. Deste modo, vão progressivamente construindo e desenvolvendo a consciência de tudo aquilo que a rodeia.
Em conclusão, brincar é uma actividade humana criadora, na qual a imaginação, a fantasia e a realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de acção, assim como, de novas formas de construir relações sociais como os seus pares.


Brincar, será um acto terapêutico?
A maior parte das actividades lúdicas propostas à criança em Terapia da Fala são realizadas na presença de jogos e brincadeiras, uma vez que são figurativas da sua realidade e imaginário. Brincar, é por isso, um acto terapêutico, utilizado como um meio específico de comunicação que reforça ou substitui o significado da língua falada e potencia a adesão da criança à terapêutica.

Quais as vantagens de brincar na Terapia?
Ao utilizar a brincadeira/jogo na prática terapêutica, pode-se observar as seguintes vantagens:

  • Um momento lúdico que proporciona prazer na actividade;
  • A oportunidade de viver uma situação de ganho ou perda, determinante em crianças com baixa tolerância à frustração;
  • A oportunidade da aquisição de regras sociais;
  • O aprimoramento das funções cognitivas e perceptivas como organização espacial e temporal, memória, percepção visual e auditiva, classificação e seriação;
  • A facilidade da criança servir-se de um vocabulário seleccionado. 
Fonte:
1. Nascimento, L. (2003). Brincando com os sons. Pró-Fono.

Terão os gémeos uma "linguagem secreta"?


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Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013

"Linguagem secreta"
A expectativa de ter filhos gémeos pode ser incrivelmente emocionante. Contudo, pode ser tão esmagadora, com o dobro das responsabilidades para metade do tempo. 
A aquisição e o desenvolvimento da linguagem em crianças gémeas pode apresentar-se um autêntico desafio para os pais. 

Aquisição e desenvolvimento da linguagem em crianças gémeas 
As crianças gémeas podem apresentar uma aquisição e desenvolvimento da linguagem "normais", porém muitas dessas crianças também podem demonstrar atrasos da aquisição/desenvolvimento da linguagem ou perturbações especificas de linguagem.
Factos que podem dever-se a interferências biológicas (prematuridade, baixo peso etc.) ou a aspectos interaccionais como:
  • Reduzidas oportunidades de interacção com a mãe (atenção partilhada);
  • Presença de competição durante o processo de comunicação;
  • Dificuldade no estabelecimento de uma identidade própria;
  • Tempo de estimulação menor.

Terão os gémeos uma "linguagem secreta"?
A "linguagem secreta" ou criptofasia ou idioglossia pode ser identificada em crianças gémeas. Esta define-se numa forma de comunicação própria, que se manifesta através de códigos verbais ou não verbais.
São identificados dois tipos de subtipos de "linguagem secreta":
  1. A de compreensão partilhada, dirigida aos outros (pais, avós etc.), mas inteligível, apesar de aparentemente ser compreendida pelo outro gémeo;
  2. A "linguagem secreta" dirigida exclusivamente ao outro gémeo, inteligível aos outros (pais, avós etc.), mas claramente compreendida e usada somente pelos gémeos.
Veja este video, que ilustra a presença de "linguagem secreta" entre dois bebés gémeos.


Este fenómeno, está aparentemente associado ao desenvolvimento ocorrido durante o segundo ano de vida das crianças gémeas, juntamente relacionado com o aparecimento de uma fala imatura, mas que tende a desaparecer nos 16 meses seguintes.

Os meus filhos gémeos precisam de Terapia da Fala?
Os seus filhos gémeos precisarão de uma avaliação em Terapia da Fala se apresentarem uma destas características:

  • Presença de "linguagem secreta" após 3 anos de idade;
  • Atraso na aquisição da linguagem (não produzirem as primeiras palavras após os 2 anos e meio de idade);
  • Um dos gémeos ser o porta-voz do outro gémeo (pode significar um atraso da aquisição/desenvolvimento da linguagem do gémeo que não é porta-voz).

A intervenção precoce em Terapia da Fala poderá ser a solução para a reabilitação dos sinais acima descritos, bem como poderá ajudar a lidar com as exigências de aquisição e desenvolvimento da linguagem em crianças gémeas.


Fontes:
1. Bishop, D. & Bishop, S. (1998). "Twin language": a risk factor for language impairmente?Journal of Speech and Hearing Research  41 , 150-160.
2. Lewis, B. & Thompson, L. (1992). A study of developmental speech and language disorders in twins. Journal of Speech and Hearing Research 35, 1086-1094.
3. Thorpe, K., Greenwood, R., Eivers, A. & Rutter, M. (2001). Prevalence and developmental course of "secret language". Int. Language Commun Disorder 36, 43-62.

Paralisia Cerebral: Um desafio!


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Domingo, 20 de Outubro de 2013

A CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention

O que é a Paralisia Cerebral?
A Paralisia Cerebral (PC) designa uma perturbação do controlo da postura e movimento, como consequência de uma lesão cerebral ou anomalia cerebral no período de desenvolvimento - pré-natal, perinatal ou nos primeiros anos de vida da criança.
De acordo com a localização da lesão, existem vários tipos de paralisia cerebral, tendo em conta as manifestações apresentadas.
  • Espástica - caracterizada por paralisia e aumento de tonicidade dos músculos, resultante de lesões no córtex cerebral e vias daí provenientes;
  • Disquinésia (Atetose/Coreoatetose ou Distonia) - caracterizada por movimento involuntários e variações na tonicidade muscular, resultantes de lesões dos núcleos cerebrais;
  • Ataxia - caracterizada pela diminuição da tonicidade muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente, devido a lesão ou anomalia no cerebelo ou vias cerebelosas.
Quais as causas da Paralisia Cerebral?
A Paralisia Cerebral ocorre geralmente devido a hemorragias cerebrais, deficiência na circulação cerebral ou falta de oxigénio no cérebro, traumatismo, infecções nascimento prematura ou icterícia grave neontal. 

Quais os principais perturbações/dificuldades apresentadas?
A Paralisia Cerebral é um deficiência que vai afectar o desenvolvimento da criança. Esta pode apresentar:
  • Défices sensoriais, perturbações de visão e auditivas, dificuldades perceptivas, epilepsia;
  • Défice cognitivo - o seu desenvolvimento pode ser mais lento e limitado em relação às outras crianças;
  • Alterações na motricidade - dificuldades como não segurar a cabeça, não se manter sentada, não andar ou movimentar-se de uma forma descontrolada e insegura;
  • Dificuldades na alimentação - dificuldades nos movimentos dos lábios, língua etc. que afecta a mastigação e a deglutição (engolir);
  • Perturbações de comunicação/fala e/ou linguagem - dificuldades em expressarem-se oralmente.
A criança com PC pode ter uma inteligência normal ou até acima do normal, mas também défice cognitivo, não só pela lesão cerebral, como também falta de estimulo ou experiências, resultante das suas limitações motoras.

Existe tratamento para a Paralisia Cerebral?
A Paralisia Cerebral não tem cura, porque designa uma perturbação estática, que não evoluí ou piora. Contudo, existem vários técnicos de saúde habilitados no tratamento/reabilitação da PC, como a fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala e psicologia.

Fontes: 
1. APPC, (2006). A criança com paralisia cerebral. Guia para os pais e profissionais de saúde e educação.
2. Andrada, M., Batalha, I., Calado, E., Carvalhão, I., Duarte, J., Ferreira, C., Folha, T., Gaia, T., Loff. & Nunes, F. (2005). Estudo europeu da etiologia da paralisia cerebral - região de lisboa. 

Será o Implante Coclear a solução?


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Sábado, 12 de Outubro de 2013

Emmanuelhub.wordpress.com
Os implantes cocleares são dispositivos que podem ajudar seu filho a ouvir. Se este apresenta uma perda auditiva profunda, considere falar com o seu médico assistente sobre os implantes cocleares. 
Conhecidos como os "ouvidos biônicos", os implantes cocleares não são uma cura para a perda auditiva. São dispositivos que, ao contrário de um aparelho auditivo, não amplificam o som, mas estimulam directamente as fibras do nervo auditivo, ao nível da cóclea, enviando sinais eléctricos para o córtex cerebral.
Estes pequenos diapositivos electrónicos poderão ajudar o seu filho a desenvolver a fala e a linguagem.

Inplantes Cocleares
Os implantes cocleares constituem, actualmente o melhor recurso terapêutico para as pessoas com surdez profunda. Estes, não conferem aos pacientes uma audição normal, mas fornecem pistas auditivas que melhoram significativamente a comunicação.
Os implantes cocleares multicanais são próteses computorizadas, inseridas cirurgicamente no ouvido interno, que substituem parcialmente as funções da cóclea, transformando a energia sonora em sinais eléctricos. 
São indicados para pessoas portadoras de deficiência auditiva profunda, que não beneficiam de próteses de amplificação sonora individual.
Existem vários tipos de implantes cocleares. Todos eles possuem uma unidade externa, geralmente denominada de processador de sinais, uma interface e uma unidade interna implantável.

Critérios para o uso de implantes cocleares
Paciente pré-linguísticos: 
  • Deficiência auditiva neurossensorial bilateral de grau severo a profundo, com acompanhamento efectivo em Terapia da Fala há pelo menos 3 meses (crianças de 0 a 18 meses) ou desde a realização do diagnóstico (crianças maiores de 18 meses), que não beneficiem de aparelho de amplificação sonora individual. 
  • Nas crianças, a idade ideal para a utilização de implantes cocleares deverá ser até aos 2 anos de idade, sendo que, quanto mais cedo a criança for implantada, melhor serão os resultados. 
  • A partir dos 5 anos de idade, os pacientes também poderão ser implantados, contudo os resultados dependerão de vários factores, como o grau de desenvolvimento da linguagem e a estimulação auditiva prévia  (utilização de prótese auditiva, capacidade de realização de leitura labial e língua gestual).
Paciente pós-linguísticos: 
  • Deficiência auditiva neurossensorial bilateral de grau severo a profundo que não tenham beneficiado de qualquer tipo de aparelho de amplificação sonora individual;
  • Embora não exista limite de tempo para a colocação de implantes cocleares neste grupo, quanto maior o tempo de surdez, piores serão os resultados.
Procedimento Cirúrgico
A cirurgia para colocação de implante coclear é realizada com o objectivo de inserir os dispositivos internos do implante (receptor e eléctrodos). A técnica cirúrgica pode variar de acordo com o tipo de aparelho a ser implantado, uma vez que existem diferenças no tamanho e espessura dos receptores internos e externos. Em todos os pacientes, são realizados exames auxiliares de diagnóstico, como a TAC e a Ressonância Magnética. 
Considerado um procedimento simples, este é realizado sob anestesia geral e pode durar em média 2 horas.

(Re)Habilitação:Terapia da Fala
A re(habilitação) auditiva em pacientes com implantes cocleares, tem como principais objectivos o treinamento auditivo e o desenvolvimento da comunicação oral, tendo em conta abordagens terapêuticas especificas para cada paciente. 
Só assim, o Terapeuta da Fala conjuntamente com o paciente, a equipa médica e terapêutica, bem como os seus familiares possibilitará uma comunicação funcional e adequada ao desenvolvimento global do individuo. 

Referências Bibliográficas:
1. Fu Q. & Nogaki G. (2005). Noise susceptibility of cochlear implant users: the roles of spectral resolution and smearing. Jornal oh the Association for Research in Otolaryngology: 6, 19-27.
2. Flanagan J. (1997). Speech Analysis - Synthesis and Perceptions.
3. Greenwood D. (1990). A cochlear frequency-position finction for several species - 29 years later. Jornal oh the Acoustical Society of America: 87, 2592-2605.
4. Otto S., Hitselberger W., Shannon R, & Kutchta J. (2006). Multichannel auditory brainstem implant: update on performance in 61 patient. Jornal of neurosurgery: 96, 1063-1071.

Amígdalas e adenóides: Quais as interferências na fala?


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Sábado, 21 de Setembro de 2013


Vamos fazer uma experiência: tape o nariz e tente falar. Isso não afecta a qualidade da sua voz? Se sente diferenças é porque bloqueou uma parte importante do seu corpo, que é utilizada para falar. Esta experiência assemelha-se à qualidade da sua voz e fala, quando está constipado ou com alergias, mas também poderá ocorrer em caso de hipertrofia (aumento) das amígdalas e adenóides. 

O que são as amígdalas e os adenóides?
As amígdalas são estruturas visíveis, que se encontram na parte posterior da boca, em ambos os lados da garganta e os adenóides são estruturas que não são visíveis, mas que se encontram na parte posterior do nariz. Ambas as estruturas detêm a importante função imunitária de combate a infecções. Localizadas estrategicamente nas duas grandes "portas" de entrada das bactérias e vírus no organismo, estas estruturas começam a aumentar de tamanho durante o primeiro ano de vida da criança (aquando dos primeiros contactos com as bactérias) e mantêm-se grandes até cerca dos 4-6 anos de idade, altura em que começam a diminuir de tamanho.
Se por um lado, as amígdalas e os adenóides são fundamentais no sistema de defesa do organismo, estas, são também focos habituais para infecções e obstruções.
No entanto, na sua maioria esses problemas são transitórios e/ou sazonais, tendendo a desaparecer à medida que a criança vai crescendo e ficando com mais defesas.

Como é que as amígdalas e os adenóides podem afectar a fala?
Falar com dor de garganta, não só é doloroso como altera a qualidade e intensidade da sua voz. Se você ou o seu filho tem amígdalas grandes, muitas vezes devido a infecções, pode verificar uma voz mais rouca, com som mais abafado. Se os adenóides estiverem hipertrofiados, verificará que a qualidade da sua voz ou a do seu filho é predominante nasal, ou seja, o som está ligado ao nariz. Estes sinais muitas vezes podem dificultar a compreensão do que diz.

A Terapia da Fala pode ajudar?
A Terapia da fala só pode ajudar, quando as estruturas não estiveram hipertrofiadas. Pois seria semelhante começar fisioterapia com uma perna partida, antes da colocação do gesso. Assim sendo, para os pacientes que apresentam aumento das amígdalas e adenóides por longos períodos de tempo, especialmente para as crianças, a Terapia da fala pode desempenhar um papel fundamental na reabilitação de uma comunicação funcional, através de exercícios de fortalecimento dessas estruturas. 

Que outros problemas podem surgir com a hipertrofia das amígdalas e adenóides?
As dificuldades de fala podem não ser os únicos problemas que pode detectar em si ou no seu filho. Também pode verificar:
  • Dificuldade em respirar;
  • Ronco e apnéia (pausas na respiração) do sono, associado ao aumento das amígdalas e adenóides;
  • Fadiga durante o dia, causado pelo sono interrompido durante a noite;
  • Infecções frequentes nos ouvidos;
  • Infecções nasais recorrentes (que podem afectar a qualidade da fala).

Se qualquer um destes sinais são frequentes, deve procurar o seu médico de família, pediatra, otorrinolaringologista e/ou Terapeuta da fala, a fim de identificarem o diagnóstico e determinarem o seu tratamento.

Fonte: www.speechbuddy.com

TERAPIA DA FALA


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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013

A Terapia da Fala chegou a Odivelas e agora com consultas também ao sábado!

Sabia que ...


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Terça-feira, 23 de Julho de 2013

Os bebés com menos de 8 meses de idade, independentemente da sua cultura conseguem detectar sons em qualquer língua? 



Patricia Kuhl, especialista em linguagem nos bebés, revela que os bebés entre os 6-8 meses de idade dominam os sons em qualquer língua. Num estudo realizado, Kuhl comparou um grupo de bebés americanos a um grupo de bebés japoneses, verificando que ambos os grupos conseguiam reconhecer e diferenciar os sons. No entanto, bebés com 10-12 meses esse facto já não se verificou, permitindo concluir que esta capacidade não se mantém também na idade adulta. 

Informação em blog.asha.org

Rastreio On-line


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Sexta-feira, 19 de Julho de 2013

Detecte as dificuldades de fala, linguagem e comunicação que o seu filho poderá apresentar. Siga os passos seguintes.

Ler para os bebés, sim!


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Domingo, 16 de Junho de 2013


Estimular a leitura é um comportamento que deverá ser incentivado desde tenra idade.




Quando o assunto é estimular e incentivar a leitura em bebés surge imediatamente a pergunta "Mas que tipo de livro posso ler ao meu bebé?", "Serão as histórias de fadas e princesas adequadas?" ou "Serão melhor livros apenas com desenhos?". Pois bem, para um bebé até ao 1 ano de idade, não importa o conteúdo da história, pois não compreende os dilemas apresentados, mas já consegue sentir o prazer em escutar a história.
Fomentar esta actividade permite uma importante interacção entre o adulto e o bebé. É por meio da modulação do seu tom de voz, da interpretação que dá à história, que o bebé vai conhecendo o mundo. E assim, nasce a aquisição da linguagem e a construção do pensamento. 

O QUE LER, COMO LER
Poesias, histórias de repetição, lengalengas, tudo o que envolva ritmo e musicalidade. Seja criativo, pegue em fantoches e conte uma história. As diferentes formas de leitura, as pausas, o virar da página, a mudança de um paragrafo ensinam o bebé a lidar com os momentos de silêncio, que no fundo são cheios de significado. 

DIVIRTA-SE COM O SEU FILHO
Ponha mãos à obra, e na hora de ler uma história tenha em atenção:
  • Prepare o ambiente, coloque o seu bebé ao colo e leia a história com calma;
  • Escolha sempre o mesmo local e "marque o território" com um tapete e algumas almofadas. Se o deu filho já gatinha ou até anda, dificilmente irá ficar quiete, mas compreenderá pelo local que é a hora da história;
  • Escolha uma história curta, com repetições, ilustrações grandes e coloridas.
  • Embora os bebés interajam muito com as mãos e boca, não quer dizer que só precise de livros de plástico, incentive a leitura de histórias em livros de papel, ensinando que não deve pôr o livro na boca, não se rasga ... 
  • Respeite o tempo de atenção do seu bebé. Pode acontecer distrair-se, aborrecer-se ou até adormecer antes da história acabar. Não force a atenção do seu filho. Comece por histórias curtas e ao longo do tempo escolha histórias mais compridas;
  • Diminuir a luminosidade no momento que antecede a hora de deitar ajuda a fazer a transição entre as actividades diárias e a hora de dormir, especialmente em bebés acima de 1 ano de idade. Se pretende ler uma história durante o dia, opte pela luz natural, a não ser que a história e a sua criatividade exija a criação de um clima escuro.
Fonte: Site Crescer

Como detectar o Mutismo Selectivo?


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Quarta-feira, 30 de Maio de 2013

Imagem de nyparenting.com
O Mutismo Selectivo refere-se a uma perturbação de ansiedade infantil, caracterizada pela incapacidade da criança falar em determinados contextos sociais (exemplo: infantário, ama, escola), apesar de compreender a língua utilizada na comunicação verbal e expressare-se adequadamente e de acordo com a sua idade.
É um tipo grave de perturbação de ansiedade social que compromete a comunicação, linguagem e fala. A causa é desconhecida, no entanto, algumas crianças apresentam uma história familiar de perturbações de ansiedade.

Sinais de Mutismo Selectivo
Normalmente, as crianças com Mutismo Selectivo exibem sinais da perturbação antes dos 5 anos de idade. 
  • Não falam em determinados contextos "selectivos", como o infantário, a ama ou escola;
  • Falam normalmente em pelo menos um contexto (normalmente é em casa, embora uma pequena percentagem das crianças com este diagnóstico revelem igualmente esta característica de mutismo em casa);
  • O mutismo revela-se persistente durante pelo menos um período de um mês;
  • Crianças extremamente tímidas e envergonhadas, que se inibem de comunicar (sorrir, falar, acenar etc.);
  • Atrasos e/ou perturbações de linguagem.
Imagem de drjoshuarosenthal.com

Diagnóstico de Mutismo Selectivo
A criança deve ser observada por vários profissionais de saúde. Pelo pediatra, que irá despistar uma perturbação física e encaminhar para um Psicólogo, um Técnico de Audiologia para despiste de défice auditivo e por fim para um Terapeuta da Fala, que avaliará a comunicação, fala, linguagem e motricidade orofacial.

O que devem fazer os pais que suspeitem de Mutismo Selectivo?
Aos pais compete transmitir segurança e conforto, assegurando que auxiliam os seus filhos durante o processo de superação das suas dificuldades, medos, angustias e frustrações.
É determinante que a criança seja orientada por um profissional de saúde - Pediatra, Psicólogo e Terapeuta da Fala.
Quanto mais precocemente se diagnosticar a perturbação e submetê-la a tratamento, melhor será o seu prognóstico de evolução das dificuldades identificadas. 

O seu filho tem apraxia do discurso?


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Terça-feira, 22 de Maio de 2013



Imagine esta situação. Está sentado no seu escritório a trabalhar e precisa de fazer uma chamada telefónica para vender um produto da sua empresa. Procede à ligação, é atendido, mas de repente da sua boca apenas saí um par de vogais  "aaa -ooo", sabe o que quer dizer, mas não consegue fazê-lo. Parece um pesadelo, não se consegue fazer entender. Isto é o que acontece nas crianças com apraxia do discurso.

O que é a Apraxia do Discurso?
A apraxia do discurso na infância, designa uma perturbação da articulação verbal devido a lesão cerebral, que resulta da incapacidade para programar o correcto posicionamento e a sequência dos movimentos da musculatura orofacial (lábios, língua, etc.) para produzir os sons.

Quais os sinais de alerta?
Se o seu filho tem apraxia do discurso, os primeiros sinais de alerta tornam-se tipicamente evidentes durante os primeiros anos de vida. Note se o seu filho apresenta dificuldades na produção dos primeiros sons e/ou palavras (sendo estes últimas constituídos predominantemente por vogais). Pode também observar longas pausas entre sons, omissões ou substituições de sons e até dificuldades na produção de palavras mais longas (polissilábicas) e complexas.
O discurso de crianças mais velhas pode parecer monótono, agitado ou normal. 
É de salientar que na apraxia do discurso, as crianças tendem em apresentarem melhores capacidades na compreensão da linguagem do que na expressão.

Outros sinais de alerta: crianças com apraxia do discurso podem apresentar dificuldades na coordenação motora dos músculos orais, utilizados durante a alimentação, bem como hipo ou hipersensibilidade oral.
Como é diagnósticado?
Se suspeita que o seu filho possa ter apraxia do discurso ou outra qualquer perturbação da fala, deve consultar um Terapeuta da Fala, para realizar uma avaliação. A terapia da fala pode ajudar o seu filho a comunicar de forma eficaz.
O Terapeuta da Fala vai avaliar a capacidade motora dos músculos orais, bem como a sensibilidade e coordenação. Vai também observar a componente de compreensão e expressão do seu discurso.

Como estimular a linguagem do seu filho?


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Terça-feira, 14 de Maio de 2013



Os pais são os melhores professores do ensino da língua materna dos seus filhos. São eles que detêm o maior número de oportunidades no desenvolvimento da linguagem. 
Em casa, a terapia da fala deve incluir várias "técnicas de expansão da linguagem", que os pais ou os cuidadores devem usar.
Falar olhando para o seu filho, quase como se tivesse a narrar uma história, pode ser uma óptima estratégia a utilizar durante a fase de desenvolvimento. 

Algumas sugestões incluem:
  • "Self talk" é uma técnica onde os parceiro comunicativos (pais, educadores ou cuidadores) devem descrever, de forma narrativa, as suas acções, emoções ou experiências vividas. Por exemplo: "Olha! Eu estou a ver um carro grande e azul. Ele é tão rápido" ou "Estou a empurrar um comboio, uhuhhhh";
  • "Conversa paralela" é uma técnica que envolve a descrição das acções ou tarefas que o seu filho/educando está a realizar. Embora, muitas vezes possa parecer um monologo, pois há crianças que não apresentam um vasto vocabulário, é importante manter a conversa, pois permite-lhes aprenderem o significado das palavras dentro do contexto vivido; 
  • "Expansão" pode ser utilizada como forma de reformulação do conteúdo expressivo da criança, ou seja, corrija ou complete discursos curtos ou incompletos. Por exemplo: se a criança diz "bebé chora", os pais/educadores devem reformular a frase que está incompleta, dizendo "o bebé está a chorar";
  • "Acrescentar" é uma técnica muito semelhante à anterior, mas serve para desafiar e ensinar as crianças, adicionando mais informação ao discurso. Assim estará a ensinar novos vocabulários. Adicione verbos, adjectivos, preposições. Por exemplo: Se a criança disser "gato", pode acrescentar "é grande o gato". As crianças precisam de modelos para novas palavras, de modo a adicioná-los no seu vocabulário.
Onde e quando estimular a linguagem?
Existem muitas oportunidades de estimular a linguagem do seu filho/educando ao longo do dia. Em casa, durante as tarefas (vestir, higiene), refeições; no carro, para descrever o que está a ver pela janela. Durante a leitura de um livro - incentive a criança a apontar e descrever o que vê; durante um jogo didáctico - onde pode utilizar a técnica da "Conversa paralela" enquanto a criança finge uma personagem, ou está soprando bolas de sabão ou a brincar com carros ou bonecas.

Oficina criativa: para Terapeutas da Fala


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Terça-feira, 16 de Abril de 2013

Amigos da Fala - "Speech Buddies"
Aqui fica uma sugestão de um material de intervenção para Terapeutas da Fala, que actuam junto de pacientes com perturbações articulatórias, apraxias, fendas palatinas e até pode ser utilizado em paciente com deficiência auditiva.


Speech Buddies (/r/, /l/, /Z/, /s/e /X/)

Proposta: Speech Buddies
Idades: Transversal a todas as faixas etárias
Objectivos: Cada Buddy tem um fonema alvo (/r/, /s/, /l/, /Z/ e /X/) que ensina o paciente a colocar correctamente a língua no ponto articulatório pretendido e o movimentá-la para a produção dos fonemas. Pode ser utilizado na produção dos fonemas isoladamente, em sílabas e nas palavras. 
Este material foi especialmente concebido para proporcionar biofeedback táctil ao paciente.
Link: https://www.speechbuddy.com/slps

VEJA COMO FUNCIONA 

Sabia que ...


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Terça-feira, 16 de abril de 2013

"Portugal é o 3º País da Europa com maior incidência de cancro da laringe, alerta a Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial (SPORL), a propósito do DIA MUNDIAL DA VOZ que se assinala hoje dia 16 de abril. 

FAÇA COM QUE A SUA VOZ SEJA OUVIDA

É o lema da iniciativa que a SPORL lança este ano, no âmbito da data, lamentando que uma grande parte dos casos de cancro surjam numa fase tão tardia. A detecção precoce de tumores malignos das cordas vocais é urgente e exige uma maior atenção da população. O desenvolvimento destes tumores está estritamente relacionado com o consumo de tabaco (apenas 1% dos casos surge em não fumadores)."

95% é a taxa de sobrevivência dos doentes que tiveram cancro da laringe após 5 anos. Em risco estão homens, dos 60 aos 70 anos, com hábitos tabágicos e alcoólicos e rouquidão (por mais de 3 semanas).

O que é a voz?
A voz é o som resultante da vibração das cordas vocais, provocada pela passagem do ar expiratório, proveniente dos pulmões. Este som é modelado pelas cavidades de ressonância - faringe, cavidade oral e nasal.
Define a concretização física e audível para a comunicação inter-pessoal. É para muitos profissionais (professores, cantores, actores etc.) o seu principal instrumento de trabalho, e por isso é fundamental a manutenção de uma "voz saudável".

Terei algum problema de voz?
As alterações na voz estão associadas a sinais como a afonia (ausência de voz), disfonia (ou rouquidão), alterações da intensidade da voz, fadiga vocal, dor ou sensação de "mal-estar". 
O aparecimento de expectoração com sangue, exige uma observação urgente por um médico especialista - Otorrinolaringologista.

Quais as causas mais frequentes de alterações vocais?
  • Infecções respiratórias que prolongadas durante duas semanas conduzem, na maior parte dos casos a alterações na voz;
  • Hábitos tabágicos e alcoólicos;
  • Mau uso e abuso vocal - uso prolongado ou intenso da voz;
  • Ambientes poluídos - secos ou contaminados com pó ou fumo de tabaco e ruidosos;
  • Presença de refluxo gastroesofágico, que conduz pigarreio, tosse seca e/ou sensação de corpo estranho na garganta;
  • Infecções, traumatismos ou tumores na região cervico-facial.
As alterações vocais constituem um dos primeiros sinais de alerta, de patologia da laringe (tumores) e o diagnóstico precoce aumenta a probabilidade de cura.
Por isso, torna-se indispensável a observação clínica se, dentro de duas a três semanas a recuperação de algum dos sinais acima mencionados não ocorrer.

Responda a este questionário e saiba se precisa de consultar um médico Otorrinolaringologista.
  1. A sua voz ultimamente tornou-se rouca ou áspera? 
  2. Sente por vezes, dor, irritação ou sensação de corpo estranho na garganta quando fala?
  3. Tem que fazer esforço para falar?
  4. Sente necessidade de pigarrear?
  5. Nota que perdeu a capacidade de emitir sons agudos quando canta?
SE RESPONDEU AFIRMATIVAMENTE A PELO MENOS UMA DAS PERGUNTAS, CONSULTE UM MÉDICO OTORRINOLARINGOLOGISTA

Como manter a "voz saudável"?
  • Beba (6 a 8 copos diários) água à temperatura ambiente - hidrata e lubrifica as cordas vocais;
  • Evite beber álcool, café, bebidas gaseificadas e com cafeína (chá preto) - pois provocam desidratação das cordas vocais;
  • Evite fumar - é do conhecimento geral que o tabaco pode provocar cancro do pulmão e da laringe, tanto nos fumadores "activos" como nos "passivos";
  • Evite esforçar ou abusar da sua voz - não deve falar muito alto em locais ruidosos, pois o ruído obriga a aumentar a intensidade da voz, comprometendo a sua qualidade. É preferível deslocar-se à pessoa que deseja falar ou se não for possível utilizar um sistema de amplificação do som; 
  • Evite pigarrear ou tossir durante ou após o usa da voz, se outros motivos não houver, constitui um mau hábito vocal, de efeito passageiro, por isso, se sente essa necessidade, é preferível beber água  deglutir (engolir) em seco, bocejar ou fazer a vibração dos lábios e da língua, sem som.
  • Descanso vocal - é importante o repouso vocal após o uso prolongado ou intenso da voz.
OIÇA A SUA VOZ! Se notar alguma alteração consulte um médico ou um Terapeuta da Fala


Texto adaptado de: Guimarães, I. (2004). Os problemas de voz nos professores: prevalência, causas, efeitos e formas de prevenção. Revista Portuguesa de Saúde Pública.  

Marcos do desenvolvimento da linguagem


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Segunda-feira, 08 de abril de 2013


Períodos críticos no desenvolvimento da linguagem
Durante o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem na criança, existem períodos críticos, ou seja, períodos em que a criança é capaz de retirar maior vantagem das experiências linguísticas que o meio envolvente (ambiente familiar e escolar) lhe proporciona. 
As idades que vão desde 1 ano e 5 meses até aos 3 anos, resultam nas idades denominadas por mim como idades "esponjas", pois é aqui que ocorre o exponencial da aquisição e desenvolvimento da linguagem.


Desenvolvimento da linguagem na criança
O desenvolvimento da linguagem processa-se de forma holistica, ou seja, as diferentes componentes da linguagem (função, forma e significado) são assimiladas simultaneamente. Consequentemente e à medida que a criança pretende expressar significados mais complexos, adquire formas e funções linguísticas mais elaboradas e adequadas ao seu contexto.
Quando nos referimos ao desenvolvimento da linguagem, falamos das modificações que ocorrem de forma quantitativa e qualitativa e que têm lugar durante o percurso linguístico da criança.
Desde o nascimento até à entrada no jardim de infância, um longo processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem foi percorrido, as primeiras palavras foram ditas (mamã, papá), as primeiras frases muito simples, denominadas de frases telegráficas (bebé come papa) foram verbalizadas. Contudo, muito há a apreender e a aprimorar até ao 1º ciclo de Educação Básica.

Domínios de desenvolvimento da linguagem

O desenvolvimento da linguagem como referido anteriormente, processa-se de forma holistica durante toda a infância, sendo possível identificar etapas e marcos de grande relevância linguística. 
Destacam-se o desenvolvimento fonológico, referente à capacidade de discriminação e articulação dos sons da língua; o desenvolvimento semântico, ou seja, o conhecimento e uso do significado das palavras, frases e até textos e discursos; o desenvolvimento sintáctico, respeitante ao domínios das regras de organização das palavras na frase e por último ao desenvolvimento da pragmática alusivo às regras de uso da língua.
É de salientar que, para qualquer destes domínios há que ter presente a compreensão e a expressão das mensagens faladas e escritas, pré-requisitos essenciais para a aquisição e desenvolvimento da linguagem na criança.

Tabela ilustrativa dos capacidades linguísticas para cada idade


Sim-Sim, I., Silva, A. & Nunes, C. (2008). Linguagem e comunicação no jardim-de-infância. Ministério da Educação.

Oficina criativa


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Quinta-feira, 04 de abril de 2013

O nosso blog a partir de hoje inaugura a OFICINA CRIATIVA

Aqui pais, cuidadores de crianças, professores e Terapeutas da Fala poderão encontrar sugestões de actividades que estimularão a comunicação, linguagem e fala das suas crianças.


Proposta: A Biblioteca do Gigante
Idades: Dos 4-6 anos de idade
Objectivos: Desenvolvimento da linguagem oral e emergência da linguagem escrita
Link: acedam a http://www.lusoinfo.com/biblioteca/oquee.html# e divirtam-se!

Disfagia: Culinária Adaptada


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Quarta-feira, 03 de Abril de 2013

Promover o sabor e a aparência do prato, oferecendo aos doentes com disfagia uma refeição saborosa, atractiva e variada, é o ponto de partida para a culinária adaptada.
A culinária adaptada em disfagia, consiste na modificação da alimentação, para uma consistência, textura, temperatura e sabor, que seja mais segura e eficaz para o doente. Esta modificação pode ocorrer nos alimentos sólidos, líquidos ou em ambos, dependente da dificuldade demonstrada.

DESAFIO: tornar o sabor, a variedade e a aparência da refeição estimulantes e atractivas
Apesar de se pensar ser fácil a adaptação de uma alimentação "normal", esta pode tornar-se um verdadeiro desafio, pois na consistência pastosa, o sabor, a variedade e a aparência podem estar comprometidos, influenciando a aceitação e a ingestão por parte do paciente.

Frango com molho de espinafres, puré de batata e cenouras.
Sumo de Laranja com espessante e mousse de chocolate para sobremesa.

Nota: É de salientar o contributo multidisciplinar dos nutricionistas/dietistas no acompanhamento nutricional destes pacientes.

CONTRIBUTO DO TERAPEUTA DA FALA
O Terapeuta da Fala tem como objectivos principais, nos pacientes com disfagia, restabelecer e reeducar o funcionamento das estruturas envolvidas no processo da deglutição, através da promoção de mudanças nos padrões alimentares (manobras facilitadoras), mantendo e reintroduzindo a alimentação por via oral, a alteração da posição do paciente durante a alimentação, a preparação do ambiente e dos horários das refeições.
Assim sendo, o Terapeuta deve potenciar e favorecer uma alimentação independente, prevenindo e diminuído a ocorrência de broncopneumonia aspirativa e desequilíbrio nutricional.

Sabia que ...


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Terça-feira, 02 de Abril de 2013

Hoje celebra-se  o DIA DA CONSCIENCIALIZAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO PARA O AUTISMO da consciencialização e sensibilização para o Autismo, e pela primeira vez, Portugal associa-se ao evento Light it Up Blue e ilumina com a cor azul vários monumentos do país, como o Cristo Rei em Almada. 
Cristo Rei Almada - Portugal


Crianças com bichos carpinteiros: Hiperactividade e défice de atenção?


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 Quarta-feira, 13 de Março de 2013       

"- Não pára quieto, parece que tem bichos carpinteiros!"

Cada vez mais esta expressão faz sentido para muitos pais, educadores e cuidadores das nossas crianças. Através da imprensa e da televisão, as famílias e demais começam a tomar consciência de uma perturbação que sempre existiu. Crianças hiperactivas, esta é a designação, daquilo que em termos clínicos, se conhece como Perturbação da Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA).

A PHDA é a alteração do comportamento mais frequente entre crianças em idade escolar, afectando, aproximadamente 3% a 7% desta população, com maior incidência nos elementos do sexo masculino.
As causas desta perturbação são biológicas e estão geneticamente condicionadas.
Certos estudos, demonstraram que estas crianças sofrem de alterações no funcionamento de determinadas áreas cerebrais, dificultando-lhes a manutenção da atenção e consequentemente o processamento da informação. Estas alterações biológicas provocam ainda respostas impulsivas, não reflexivas e um nível de actividade motora exagerada "os chamados bichos carpinteiros". São caracterizadas como crianças faladoras, revoltadas e pouco disciplinadas. Todavia não são más e, muito menos culpadas dos seus problemas.
        A PHDA é de natureza biológica e não educacional.
Quando aparecem os primeiros sintomas? E quais são? 
Os sintomas começa a aparecer normalmente durante os primeiros cinco anos de vida, e fazem-se sentir em todos os ambientes em que a criança se movimenta (ex.: creche, em casa, na rua etc.). Observam-se,  falta de persistência na realização de actividades que envolvam processos de aprendizagem (ex.: não conseguem terminar um desenho), tendência a mudar sistematicamente de actividade, agitação desregulada e excessiva.

Dos 4 aos 6 anos
É irrequieto, impulsivo, demonstra falta de atenção e é desobediente. Distrai-se com facilidade, parece não ouvir quando falam com ele/a. A sua forma de brincar pode ser reveladora, se por um lado não sabe brincar sozinho, por outro, tem tendência para se isolar quando recebe um brinquedo novo, manipulando-o até o destruir, e colocando-o depois de parte. Não admite perder uma jogada e não é capaz de seguir as regras do jogo.

Dos 7 aos 11 anos
A criança/adolescente com PHDA destaca-se na dinâmica de sala de aula. Não é disciplinado e apresenta dificuldades de aprendizagem em relação aos outros colegas e dificuldades de integração social, provocando sentimentos de insegurança e frustração.

A partir dos 12 anos
A relação com os pais/cuidadores e professores piora. Torna-se rebelde, desafiador e o seu rendimento escolar diminui. 

E estes sintomas persistem durante toda a vida?
Normalmente, estas dificuldades persistem durante todo o período escolar, prolongando-se por vezes pela vida adulta, embora, na maioria dos casos, a PHDA atenua-se com o passar dos anos, caso seja diagnosticada precocemente.

A PHDA e a TERAPIA DA FALA
Crianças com PHDA frequentemente apresentam perturbações da linguagem e fala:
  • Desenvolvimento tardio da linguagem (começam a falar mais tarde do que é esperado);
  • Dificuldades na produção articulatória ("dizem mal as palavras", "são trapalhões a falar");
  • Dificuldades de atenção auditiva;
  • Dificuldades de memória;
  • Dificuldades no processamento morfossintáctico (dificuldades na organização das palavras na frase, nas concordâncias nominais, verbais, de género e número);
  • Dificuldades na pragmática (em manter o tópico da conversa, ambiguidade na transmissão de informação, produção verbal excessiva na produção espontânea - "falam muito");
  • Dificuldades semânticas (dificuldades em compreender e recontar histórias);
  • Dificuldades de leitura.
Como tratar? O que fazer?
Se suspeita que o seu filho/a tem PHDA consulte o seu pediatra ou médico de família, ou ainda um  Psicólogo e Terapeuta da Fala, com certeza que terá um acompanhamento rápido e eficaz.

Daniela Gonçalves. Com tecnologia do Blogger.