Domingo, 05 de Janeiro de 2014
Fonte: Site Breathe Ability |
Cerca de 30% das crianças em idade pré-escolar são respiradores orais, perturbação responsável pelo baixo desempenho e rendimento escolar, problemas de postura, dificuldades de mastigação, oclusão e deglutição, apresentando maiores probabilidades em desenvolver infecções respiratórias.
De acordo com os especialistas, quando as crianças respiram predominantemente pela boca, o cérebro recebe menor quantidade de oxigénio, o que prejudica a capacidade de atenção/concentração, conduzindo consequentemente à diminuição do desempenho e rendimento escolar. Por outro lado, as crianças ao respirarem pela boca, todas as impurezas, como vírus e bactérias que deveriam ser filtrados no nariz, penetram facilmente o nosso organismo, levando ao desenvolvimento de doenças respiratórias.
Como identificar a respiração oral?
Crianças com a Síndrome da Respiração Oral apresentam as características:
Quais as causas da respiração oral?De acordo com os especialistas, quando as crianças respiram predominantemente pela boca, o cérebro recebe menor quantidade de oxigénio, o que prejudica a capacidade de atenção/concentração, conduzindo consequentemente à diminuição do desempenho e rendimento escolar. Por outro lado, as crianças ao respirarem pela boca, todas as impurezas, como vírus e bactérias que deveriam ser filtrados no nariz, penetram facilmente o nosso organismo, levando ao desenvolvimento de doenças respiratórias.
Como identificar a respiração oral?
Crianças com a Síndrome da Respiração Oral apresentam as características:
- Padrão respiratório predominantemente oral (inclusive durante o sono);
- Estridor respiratório (barulho ao respirar, indicativo de perturbação respiratória);
- Perturbações durante o sono (ressonar e/ou existência de secreções salivares);
- Alterações craniofaciais (ósseas e musculares - rosto alongado);
- Alterações ortodônticas (mordida aberta, incompetência labial, palato/céu da boca ogival);
- Alterações na postural corporal (cabeça e ombros projectados para a frente).
De entre as causas capazes de promover um padrão respiratório oral, destacam-se três:
- Causas alérgicas como a rinite.
- Causas obstrutivas, que dificultam a passagem e circulação de ar pela cavidade nasal, forçando o estabelecimento do padrão respiratório oral, tais como: alterações do septo nasal e aumento do volume dos adenóides.
- Causas funcionais, quando a crianças não apresenta nenhuma das causas acima referidas, demonstrando aquisição do hábito de respirar pela boca, por sucção de chucha, do dedo, etc.
Devido às múltiplas causas e consequências da Síndrome da Respiração Oral, a abordagem terapêutica deverá ser feita por vários especialistas. Neste sentido, a abordagem multidisciplinar conta com a actuação de Alergologistas, Otorrinolaringologista, Médico dentista, Terapeuta da Fala e Fisioterapeuta.
O Terapeuta da Fala é responsável pela avaliação dos órgãos fonoarticulatórios (lábios, língua, bochechas e palato) e das estruturas estomatognáticas de respiração, mastigação, deglutição e fala. E responsável pela reeducação da musculatura oral e aprendizagem de um padrão respiratório costodiafragmático.
Fontes:
1. Bresolin, D., Shapiro, G. & Shapiro, P. (1984). Facial characteristics of children who
breathe through the mouth. Pediatrics,73.
2. Junqueira, O. (1997). A postura em repouso dos órgãos fonoarticulatórios frente aos limites
anatômicos do paciente na terapia miofuncional. Revista Pró-Fono, 9.